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A CIP (Confederação Empresarial de Portugal), expressa mais uma vez a sua preocupação com a ausência de acordo nas negociações entre o Reino Unido (UK) e a União Europeia (EU).

Na semana em que deverá ocorrer a última ronda de negociações antes do Conselho Europeu de 15 e 16 de Outubro, data que Boris Johnson definiu como limite para haver acordo que possa entrar em vigor até final do ano, a CIP reitera a importância de proteger as relações comerciais entre a EU e UK.

O presidente da CIP lembra ainda a grande fragilidade das empresas e economias decorrente do actual cenário de pandemia de Covid-19 e alerta para a sobrecarga de custos que resultaria de uma falha nas negociações. Acrescenta, no entanto, uma tónica de esperança quando afirma considerar “que ainda é possível chegar a um acordo razoável, em tempo útil, mas é necessária vontade política para que esse objetivo seja alcançado”.

Um estudo promovido pela CIP em 2018 “Brexit: As Consequências para a Economia e para as Empresas Portuguesas”, apontava para um impacto negativo nas exportações de cerca de 26% se não houvesse acordo entre a EU e UK.

A fim de ajudar as empresas a preparar-se para o final do período de transição, a Comissão desenvolveu guias que pode consultar aqui.

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Sucedem-se os alertas para a eventualidade de falha no acordo do Brexit.

Representantes das mais diversas áreas alertam para os riscos decorrentes do No-DEAL e para o curto espaço de tempo que resta para as negociações entre o Reino Unido e a União Europeia. Face às crescentes tensões entre ambas as partes, os agentes económicos britânicos começam a revelar o valor de custos acrescidos que vão defrontar no futuro próximo.

O British Retail Consortium (BRC), uma associação comercial que representa os retalhistas do Reino Unido, avisa que caso o acordo do BREXIT falhe, as tarifas sobre importações de alimentos e bebidas deverão ter um impacto de cerca de £ 3,1 mil milhões por ano. É ainda expectável que esse custo adicional seja transferido para o consumidor final, ou seja, os preços da alimentação vão necessariamente ficar mais altos. Os retalhistas alimentares dizem, não haver outra hipótese.

Por sua vez, um porta-voz do governo veio já dizer que “seria benéfico para ambas as partes”, evitar o aumento de preços dos alimentos. E argumenta que ”o Reino Unido é um importador importante de alimentos e outros bens e evitar tarifas seria positivo para ambas as partes, particularmente dado o nosso compromisso com os elevados padrões regulamentares”.

Do outro lado, as empresas europeias mostram-se igualmente preocupadas com a ausência de um acordo comercial nesta altura, apontando também para grandes perdas.

A agravar toda a situação ainda se coloca o eventual cenário de caos na fronteira de Kent. Embora o tema da circulação dos veículos pesados de mercadorias tenha sido ponderado desde o início e encarado como um factor de extrema sensibilidade, a verdade é que nos últimos dias ainda se trabalha em planos como o Kent Access Permit, que contempla a monitorização de matrículas para evitar filas de milhares de camiões. A verdade é que não havendo acordo e as tarifas forem aplicadas, pode estar em causa o fornecimento de alimentos, combustíveis e outros produtos essenciais para o funcionamento da economia.

A expectativa aumenta a cada dia enquanto se multiplicam alertas para os agentes económicos. Estarão de facto preparados para o No-Deal? Que oportunidades se vislumbram para a nova realidade?

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