PORTFOLIO
SEARCH
SHOP
  • Your Cart Is Empty!
info@massivedynamic.com +01 (414) 230 - 5550
Notícias

A COVID-19 é simultaneamente uma crise de saúde e uma crise económica. O confinamento provocou uma queda do PIB de 12% na UE e de 33% nos EUA no segundo trimestre de 2020.

Os especialistas destacam em primeiro lugar o desemprego em massa duradouro e pensam que, a longo prazo, os mais jovens que acabam de entrar no mercado de trabalho serão provavelmente os mais afectados.

Espanha e México lideram o ranking de percepção de risco macroeconómico por parte dos especialistas. O desemprego nos EUA aumentou para níveis superiores a 10%, mas apesar disso, apenas alguns peritos americanos consideram o risco macroeconómico importante (*).

Os mais preocupados e os mais vulneráveis


(*) Relatório de Risco Futuro AXA

Por outro lado, os riscos financeiros também subiram. Espera-se que a dívida pública líquida global aumente para 85,3% este ano, contra 69,4% no ano passado. Isto irá mudar o campo de jogo para as gerações mais jovens, que herdarão níveis de dívida sem precedentes. No futuro, quando a política monetária normal for retomada, poderá causar uma crise particularmente dura para os mercados emergentes.

 Os especialistas pensam que os riscos continuarão a forçar os governos a responder e a recuperar de choques já realizados e a prevenir e mitigar o impacto dos que ainda estão por vir. Respostas insuficientes prolongarão os danos económicos e financeiros da pandemia e, em alguns casos, causarão instabilidade política como cidadãos insatisfeitos para punir governos ineficazes.

Para além da saúde, a pandemia está a actuar como um acelerador dos temas e tendências geopolíticas existentes. Estas tendências pré-existentes agora aceleradas pela COVID-19 incluem a trajectória da relação da China com o mundo (e especialmente os Estados Unidos), competição tecnológica, reordenamento da cadeia de abastecimento, respostas políticas às alterações climáticas globais, políticas nacionalistas e proteccionistas, e o papel e utilização apropriada da política industrial, entre muitos outros temas.

Nas palavras de Renaud Guidée (Chief Risk Officer do Grupo AXA), “A pandemia exacerbou a desigualdade. O facto de os trabalhadores de colarinho branco poderem trabalhar em segurança a partir de casa durante o confinamento, mas os trabalhadores de colarinho azul não o poderem fazer estando, portanto, mais expostos ao vírus, simbolizava isto. É outro factor que pode minar a coesão social em muitos países ocidentais”.

A pandemia mostrou a força da Internet; apesar de algumas preocupações iniciais sobre como as redes de telecomunicações e de dados se iriam comportar com cargas substancialmente maiores, em geral, a infra-estrutura da Internet resistiu bem durante a crise. A ciber-segurança caiu um lugar para ser o terceiro maior risco significativo para a sociedade, mas ainda é considerada como uma grande ameaça. Apesar deste notável sucesso, a continuidade do negócio está agora cada vez mais dependente de um pequeno número de empresas tecnológicas influentes. À medida que os confinamentos se foram estabelecendo, aplicações de videoconferência anteriormente desconhecidas tornaram-se nomes familiares, uma vez que milhões de empresas e lares passaram a depender dos seus serviços para realizarem negócios e permanecerem em contacto com parceiros, amigos e familiares.

O risco geopolítico leva as empresas a reavaliar as cadeias de abastecimento; de modo que muitas delas estão a olhar para as suas próprias cadeias, reduzindo a sua dependência de certos fornecedores ou fornecedores de determinados países, e criando outras mais flexíveis e/ou regionalizadas. Por outro lado, muitos governos de todo o mundo assumiram participações em empresas estrategicamente importantes para evitar a sua falência durante a pandemia. Com um maior controlo das empresas, podem ser tentados a utilizar medidas proteccionistas.

0

Notícias

A CIP (Confederação Empresarial de Portugal), expressa mais uma vez a sua preocupação com a ausência de acordo nas negociações entre o Reino Unido (UK) e a União Europeia (EU).

Na semana em que deverá ocorrer a última ronda de negociações antes do Conselho Europeu de 15 e 16 de Outubro, data que Boris Johnson definiu como limite para haver acordo que possa entrar em vigor até final do ano, a CIP reitera a importância de proteger as relações comerciais entre a EU e UK.

O presidente da CIP lembra ainda a grande fragilidade das empresas e economias decorrente do actual cenário de pandemia de Covid-19 e alerta para a sobrecarga de custos que resultaria de uma falha nas negociações. Acrescenta, no entanto, uma tónica de esperança quando afirma considerar “que ainda é possível chegar a um acordo razoável, em tempo útil, mas é necessária vontade política para que esse objetivo seja alcançado”.

Um estudo promovido pela CIP em 2018 “Brexit: As Consequências para a Economia e para as Empresas Portuguesas”, apontava para um impacto negativo nas exportações de cerca de 26% se não houvesse acordo entre a EU e UK.

A fim de ajudar as empresas a preparar-se para o final do período de transição, a Comissão desenvolveu guias que pode consultar aqui.

0

Notícias

Sucedem-se os alertas para a eventualidade de falha no acordo do Brexit.

Representantes das mais diversas áreas alertam para os riscos decorrentes do No-DEAL e para o curto espaço de tempo que resta para as negociações entre o Reino Unido e a União Europeia. Face às crescentes tensões entre ambas as partes, os agentes económicos britânicos começam a revelar o valor de custos acrescidos que vão defrontar no futuro próximo.

O British Retail Consortium (BRC), uma associação comercial que representa os retalhistas do Reino Unido, avisa que caso o acordo do BREXIT falhe, as tarifas sobre importações de alimentos e bebidas deverão ter um impacto de cerca de £ 3,1 mil milhões por ano. É ainda expectável que esse custo adicional seja transferido para o consumidor final, ou seja, os preços da alimentação vão necessariamente ficar mais altos. Os retalhistas alimentares dizem, não haver outra hipótese.

Por sua vez, um porta-voz do governo veio já dizer que “seria benéfico para ambas as partes”, evitar o aumento de preços dos alimentos. E argumenta que ”o Reino Unido é um importador importante de alimentos e outros bens e evitar tarifas seria positivo para ambas as partes, particularmente dado o nosso compromisso com os elevados padrões regulamentares”.

Do outro lado, as empresas europeias mostram-se igualmente preocupadas com a ausência de um acordo comercial nesta altura, apontando também para grandes perdas.

A agravar toda a situação ainda se coloca o eventual cenário de caos na fronteira de Kent. Embora o tema da circulação dos veículos pesados de mercadorias tenha sido ponderado desde o início e encarado como um factor de extrema sensibilidade, a verdade é que nos últimos dias ainda se trabalha em planos como o Kent Access Permit, que contempla a monitorização de matrículas para evitar filas de milhares de camiões. A verdade é que não havendo acordo e as tarifas forem aplicadas, pode estar em causa o fornecimento de alimentos, combustíveis e outros produtos essenciais para o funcionamento da economia.

A expectativa aumenta a cada dia enquanto se multiplicam alertas para os agentes económicos. Estarão de facto preparados para o No-Deal? Que oportunidades se vislumbram para a nova realidade?

0

Notícias, SEGURANÇA

A cibersegurança está directamente relacionada com a reputação de uma empresa. Se uma organização é vítima de um ataque ou de um incidente deste tipo, e se conclui que tal se deveu a uma falha de segurança, a consequência é uma perda de confiança nessa organização, porque fica à vista a falta de atenção ou cuidado dos seus responsáveis relativamente à protecção da informação e dos dados pessoais dos seus clientes.

Os consumidores estão cada vez mais conscientes que a sua informação pessoal é valiosa e deve ser protegida; a circunstância de uma organização não tomar as medidas adequadas a essa protecção representa uma quebra nessa confiança, essencial para estabelecer e manter relações comerciais.

Nalguns casos, o dano reputacional pode até ser consideravelmente superior ao dano económico, uma vez que afecta a imagem comercial da empresa e o seu potencial para gerar relações de negócio.

A segurança da informação tornou-se, assim, um elemento essencial da estratégia das organizações, sejam públicas ou privadas, que deve contemplar políticas e procedimentos de controlo para garantia da integridade, acesso e confidencialidade da informação utilizada nas respectivas actividades. 

Resulta daqui a evidência da necessidade de implementar um processo faseado visando a identificação e avaliação dos riscos, o aperfeiçoamento dos procedimentos de segurança, a quantificação dos encargos de uma eventual transferência dos riscos e a resposta a ataques e outros incidentes que conduzam à perda de informação. Só uma correcta definição e implementação deste processo garantirá a limitação dos impactos tecnológicos, legais, regulatórios, financeiros e reputacionais.  

A fase de identificação e avaliação visa mapear os riscos, analisá-los e quantificar os seus impactos, explicitando de forma documentada as principais ameaças e vulnerabilidades, as fontes dos riscos, a probabilidade da sua ocorrência e o impacto que podem ter no negócio, bem como as acções prioritárias a tomar.

A fase seguinte incide sobre o aperfeiçoamento dos mecanismos de controlo para limitação da probabilidade de ocorrência e dos impactos dos riscos previamente identificados. Este trabalho culminará num conjunto de instrumentos que permitirá introduzir alterações nos processos de gestão: uma lista dos mecanismos e dos objectivos de controlo, um plano de gestão dos riscos (onde se inclui a aceitação dos riscos residuais) e um plano de implementação dos mecanismos de controlo. 

A terceira fase é a quantificação económica do impacto dos riscos, recorrendo a uma análise detalhada que permita determinar as consequências financeiras de uma perda de informação nos contextos previamente identificados, avaliando os prejuízos no cenário extremo de uma perda total e nas hipóteses intermédias que estimem perdas máximas prováveis. O objectivo é valorar o custo de uma transferência do risco para o mercado segurador e, sendo caso disso, facilitar os trâmites dessa transferência.

A última etapa passa pela definição do processo de resposta para detectar, comunicar, avaliar e gerir incidentes.

Os resultados deste processo devem ser utilizados para melhorar e robustecer os demais planos da gestão da mudança e, designadamente a consciencialização interna e a formação dos colaboradores da organização. De resto, os programas de formação interna são elementos essenciais para consolidar a consciencialização da organização em matéria de cibersegurança e mitigar os riscos da sua quebra.

A circunstância de, com frequência, as empresas recorrerem a entidades externas para assegurar os serviços de IT, merece uma referência especial. Estes fornecedores de serviços acedem aos sistemas tecnológicos das empresas e conhecem intimamente as suas arquitecturas e modelos de gestão da informação. Por essa razão, a criação de políticas de segurança deve dedicar especial atenção às relações com as entidades externas à organização. De nada serve dispor de medidas de segurança e procedimentos de controlo sofisticados se não forem respeitados pelas entidades externas com acesso aos sistemas de informação da empresa.

0

Notícias

A Zona Industrial e Logística de Sines – ZILS – lançou uma campanha para atrair investidores.  A campanha foi divulgada durante uma conferência internacional onde também foi apresentado o projeto de um cluster que pela proximidade geográfica dos agentes económicos envolvidos no processo logístico permitirá desenhar soluções integradas e inovadoras mais eficientes e acima de tudo, partilhar conhecimento.

Para já, o que se pretende é atrair clientes âncora que por um lado viabilizem o investimento e por outro, atraiam terceiros.  Os perfis dos clientes âncora já foram definidos e incluem cadeias de distribuição ibérica que importam mercadorias por via marítima transoceânica, fabricantes ibéricos que importam componentes por via marítima transoceânica, e ainda fabricantes e fornecedores de produtos e equipamentos com origem fora da Europa, que podem encontrar vantagens na montagem dos seus produtos em território europeu.

A acrescer a estes, o projeto de criação de um cluster logístico da ZILS pretende ainda captar operadores logísticos globais que tragam consigo mais clientes e investidores financeiros, como sejam os fundos de investimento imobiliário.
0